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19 de março de 2011

Um pouco de história e ensinamento bíblico…O que é Moryah???

Moriá (em hebraico: מוריה, Mōriyāh, que significa "ordenado/considerado por Deus") é o nome dado a uma série de montanhas pelo livro de Gênesis, no qual o contexto é dado como o local do sacrifício de Isaque. Tradicionalmente, Moriá tem sido interpretada como o nome da montanha específica na qual este evento ocorreu, ao invés de ser o nome da série montanhosa. Atualmente, a localização exata é um assunto de debate.
Monte Moriá
Moriá também é a designação dada a uma colina rochosa onde o Rei Salomão construiu o templo para Deus. Foi o seu pai, o Rei David, que adquiriu o terreno do jebuseu Araúna para erigir ali um altar segundo: 2Samuel 24:16-25; 1Crónicas 21:15-28; 2Crónicas 3:1.
A antiga tradição judaica associa o lugar onde o Templo de Salomão se erguia com o monte na "terra de Moriá", onde Abraão, às ordens de Deus, tentou oferecer o seu filho. (Génesis 22:2; Jewish Antiquities [Antiguidades Judaicas], VII, 329-334 [xiii, 4]) Foi para a "terra de Moriá" que Abraão viajou e, no terceiro dia, ele viu à distância o lugar indicado por Deus (Génesis 21:33, 34; 22:4, 19).
Parece evidente que o monte Moriá não era habitado no tempo de Abraão, sendo portanto um local isolado e adequado para a realização do sacrifício. Salém, o povoado que mais tarde deu origem à capital do Reino de Israel, Jerusalém, deveria situar-se a alguma distância daquele local. Que o lugar ainda se encontrava isolado séculos depois pode ser deduzido do facto de ali existir uma eira, nos dias de Davi, não se mencionando qualquer construção naquele local (2Crónicas 3:1)
Actualmente, o santuário islâmico conhecido como Domo do Rocha ou Cúpula da Rocha fica no alto do monte Moriá.
(Gn 22; Hb 11:17-19)
E o Espírito Santo quem nos autoriza a classificar como parábola o episódio em que Abraão oferece seu filho Isaque a Deus. O inspirado autor da carta aos Hebreus diz que, depois do ato de obediência de Abraão, Deus “em figura o recobrou” (11:19). A palavra traduzida por “figura” nesse versículo é a mesma traduzida por “parábola” nos evangelhos. A Versão Revisada (em inglês) diz: “em parábola o recobrou”. O ato de depositar Isaque sobre o altar é uma representação parabólica da morte —parábola em gestos, não em palavras—, e sua libertação foi, portanto, uma representação da ressurreição de Cristo. A realização figurada do ato passa para a narrativa histórica: “Pegou no cutelo para imolar o filho…” (Gn 22:10). Essa frase, e o fato de que Abraão cria que Deus era capaz de ressuscitar Isaque da morte, revela a grandiosidade do sacrifício que o patriarca foi chamado a fazer. É interessante observar que Isaque é o único nas Escrituras, além de Jesus, a ser chamado “unigênito” (Gn 22:2; Hb 11:17).
A fé deu a Abraão o poder de aten¬der à ordem divina ainda que implicasse a morte de Isaque. Até o tempo de Abraão, ninguém jamais havia ressuscitado da morte, mas o pai da fé, crendo na promessa de Deus, tinha a confiança de que seu filho, uma vez morto, poderia ressuscitar. Assim, quando Isaque estava sobre o altar, na sombra da morte, Abraão recebeu-o de volta à vida, pela graça de Deus. Quando o patriarca disse aos seus servos “voltaremos a vós” (Gn 22:5), usou o idioma da fé. Abraão nunca duvidou da onipotência de Deus.
Esta narrativa é uma figura impressionante da oferta do Filho unigênito de Deus, que foi por escolha própria entregue “por todos nós” (Rm 8:32) e foi recebido de entre os mortos pelo Pai! (lTm 3:16) A divergência, entretanto, nessa parábola em ação, é o fato de que, embora Abraão tenha oferecido seu filho, este foi poupado. O cordeiro, apanhado entre os arbustos, tornou-se substituto de Isaque e foi sacrificado em seu lugar. Mas Cristo foi o ferido e o aflito de Deus. O Criador deu o seu Filho unigênito para morrer pelos nossos pecados. Nós deveríamos ter morrido, mas Cristo, como o Cordeiro sacrificado, foi morto em nosso lugar. Morreu pelos pecados de um mundo perdido.
Outra mensagem aos nossos corações é a prontidão em fazer a von¬tade de Deus. Paulo sabia que a grande qualidade do verdadeiro serviço é a nossa disposição: “Pois se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem” (2Co 8:12). Abraão percorreu um longo caminho e sofreu grande angústia para cumprir a vontade de Deus. Tão logo ouviu a ordem divina, manifestou a prontidão de executá-la. Muitos de nós vão só até certo ponto e depois param, como Marcos, que Paulo recusou-se a levar em sua viagem missionária (At 15:18). Abraão destaca-se magnificamente como aquele que foi até onde Deus o permitiria ir.

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3 comentários:

  1. Muito bom! Que Deus continue abençoando este trabalho de vocês!

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  2. Amém Juliano, obrigado pela visita ao blog. Deus te guarde!!!

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